Não saber o que querer e por isso procurar.
A eterna busca do "objecto de desejo" que vou tentando delinear...
É estimular a pura curiosidade.
É a minha forma peculiar de observação.
É a minha faculdade de jogar a utopia, o real, a vida.
Chegou a altura em que temos que interiorizar que o tempo confere aos momentos que passamos uma efemeridade cuja consciência temos que compreender pois torna a nossa existência numa aventura temporal. Faz-nos perceber que há coisas tão fáceis como voar.
É estranho ver-eme num mundo vazio e ainda mais quando o mais vazio sou eu...
Respiro fundo e sigo na rota do "objecto de desejo" tentando conciliar modos de vida diferentes, ficando dividido na dualidade mental que encontro mas não por ter procurado.
Vou analisando quem interioriza e quem exterioriza.
Vou efectuando um percurso expontâneo e voluntário em tudo semelhante à vida.
É a corrida lado a lado entre o sentir e o pensar.
É querer mudar e acabar com este inebriante modo de vida que é permanecer eternamente no acto de intlectualizar as coisas e não viver no "deixa que acontença".
É a minha ilusão, eterna ilusão...
Isto só para lembrar que hoje sinto-me vivo, seja por que motivo for.
1,2,3, fecho os olhos e estou a voar.
Tenho um plano melhor?
6.2.06
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