6.2.06

Voar

Não saber o que querer e por isso procurar.
A eterna busca do "objecto de desejo" que vou tentando delinear...

É estimular a pura curiosidade.
É a minha forma peculiar de observação.
É a minha faculdade de jogar a utopia, o real, a vida.

Chegou a altura em que temos que interiorizar que o tempo confere aos momentos que passamos uma efemeridade cuja consciência temos que compreender pois torna a nossa existência numa aventura temporal. Faz-nos perceber que há coisas tão fáceis como voar.

É estranho ver-eme num mundo vazio e ainda mais quando o mais vazio sou eu...

Respiro fundo e sigo na rota do "objecto de desejo" tentando conciliar modos de vida diferentes, ficando dividido na dualidade mental que encontro mas não por ter procurado.

Vou analisando quem interioriza e quem exterioriza.
Vou efectuando um percurso expontâneo e voluntário em tudo semelhante à vida.

É a corrida lado a lado entre o sentir e o pensar.
É querer mudar e acabar com este inebriante modo de vida que é permanecer eternamente no acto de intlectualizar as coisas e não viver no "deixa que acontença".

É a minha ilusão, eterna ilusão...

Isto só para lembrar que hoje sinto-me vivo, seja por que motivo for.

1,2,3, fecho os olhos e estou a voar.

Tenho um plano melhor?